A doença celíaca é uma enteropatologia crônica do intestino delgado desencadeada pelo glúten, uma proteína presente no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, como massas, pizzas, bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e alguns doces, provocando uma resposta auto-imune em indivíduos geneticamente susceptíveis, levando a uma dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água. Os principais sintomas da doença celíaca são: diarreia com perda de gordura nas fezes, vômito, perda de peso, inchaço nas pernas, anemias, alterações na pele, fraqueza das unhas, queda de pelos, diminuição da fertilidade, alterações do ciclo menstrual e sinais de desnutrição. Atualmente existem vários exames que permitem o diagnóstico da doença celíaca. Dentre eles, os exames laboratoriais comumente solicitados são: testes sorológicos para dosar a imunoglobulina IgA, anticorpo anti-transglutaminase, anticorpo anti-gliadina, e anticorpo anti-endomísio. A doença celíaca não tem cura e o tratamento consiste em uma dieta com total ausência de glúten. É importante que os celíacos fiquem atentos à possibilidade de desenvolver câncer de intestino e a ter problemas de infertilidade.